segunda-feira, dezembro 26, 2011

DICAS PARA O MANUSEIO DO STRESS



1. Nunca se preocupar com as pequenas coisas;


2. Nunca esqueça: todos os problemas são pequenas coisas;


3. Durma pelo menos 6 a 8 horas por dia;


4. Pratique atividade física de forma moderada;


5. Descanse pelo menos 20 a 30 minutos após o almoço;


6. Dedique tempo ao lazer;


7. Dedique-se a atividades que dão prazer: leitura, cinema, pintura, música, viagens, falar bobagens e... amar bastante!


8. Elimine o sentimento de culpa;


9. Sorria sempre, pois não precisa de motivo, é contagioso e usamos cinco vezes menos músculos para sorrir do que para permanecer com o rosto sério e carrancudo;


10. Ajude ao próximo;


11. Pratique o bem;


12. Mentalize sempre pensamentos positivos, eduque o seu cérebro para deixar-se penetrar apenas por coisas boas;


13. Invista mais no "ser" e menos no "ter" - lembre-se que o ter é a natural conseqüência do ser;


14 Busque a felicidade. No campo profissional - faça exatamente o que gosta e goste do que faz. No campo pessoal - tenha em mente que o segredo da felicidade consiste em ter um coração enorme e uma memória curta;


16. Perdoe;


17.Se espiritualize


18. Lembre-se: não existe felicidade sem sabedoria;


19. Comece a praticar estes ensinamentos ontem !!!
Reflita sobre tudo que tem feito em sua vida nos últimos tempos. Faça sua autocrítica de forma honesta e consciente, e logo verá que sempre é possível melhorar, crescer e evoluir.


Fazendo isto estará dando um passo enorme para o manuseio do stress, agregando mais anos à sua vida e dando mais vida a estes anos.




DIETA FRACIONADA MANTÉM A BOA FORMA


Comer a cada três horas ajuda a combater a compulsão









 Quem deseja ver os anos passar sem abrir mão da qualidade de vida não deve se empanturrar de comida, muito menos atravessar grandes períodos em jejum. Na alimentação, a melhor opção é o equilíbrio.
Fazer pequenos lanches a cada três hora é a melhor maneira para manter ou até perder peso.


 A dieta fracionada favorece a manutenção da boa forma  e é sinônimo de saúde e longevidade, já que a obesidade é considerada hoje pelos médicos uma das epidemias que mais fazem vítimas no mundo inteiro. Entre os males a que nos predispõem estão problemas cardíacos, circulatórios, pressão alta e diabetes tipo 2.

Quando passamos muito tempo sem comer, o cérebro entende que há uma ameaça de privação alimentar e envia mensagem para que parte do que for consumido seja "guardado" por precaução.

Por outro lado, ao fornecer energia para o organismo de tempos em tempos a mensagem muda de tom e o corpo é estimulado a queimar o que foi ingerido. Essa estratégia não só acelera o metabolismo, como também ajuda a acabar com as reservas em forma de camada adiposa.

Outra vantagem é que há maior gasto calórico para o metabolismo dos alimentos. A fórmula é bem simples. Tudo que você come deve ser eliminado. Para que essa eliminação aconteça, o alimento é metabolizado e, trabalhando, o corpo perde calorias.

Quanto  nos privamos  de alimentos  a nossa importante tireóide diminui  o seu funcionamento diminuindo a conversão do hormônio T4 ( tiroxina) em T3 ( triiodotironina), hormônio este quatro vezes mais potente que o T4. Este  fato  diminui  o metabolismo  e o gasto energético

 Mas cuidado para não exagerar nesses lanchinhos e nem nas refeições. Então, a palavra de ordem é controlar o consumo de pães, bolachas, massas, doces e qualquer carboidrato derivados de farinha refinada (farinha branca).

Nos lanchinhos prefira as frutas in natura, frutas secas , nozes, castanhas e amendoas.Caso esteja  com muita pressa prefira a barra de cereal.

A  dieta fracionada também é indicada para quem quer ganhar peso ou precisa de muita energia, como os atletas. Nestes casos, alimentos ricos em calorias podem ser distribuídos ao longo do dia.

sábado, dezembro 24, 2011

MANTENHA A FORMA NAS FESTAS - PETISCOS SAUDÁVEIS

 
 Patê de abacate batido  com atum  e azeite: receita deliciosa, fácil de fazer  e super saudável.Tanto o abacate, como o atum e o azeite contém  gorduras do  bem que aumentam o metabolismo e controlam os níveis de insulina. Hormônio  que  em excesso, estoca gordura e aumenta o apetite.

Ameixa: É altamente energética. É indicada no combate a hemorroidas e recomendada em casos de prisão de ventre, por seu poder laxativo. Possui grande quantidade de fósforo, o que contribui no tratamento de fraqueza geral e debilidade cerebral. Rica em vitaminas do complexo B, também é indicada na prevenção de doenças como reumatismo, artrite e arteriosclerose. Ainda tem abundância de niacina, fibras, vitamina C e potássio. Mas, deve ter seu consumo controlado, pois excessos podem afetar os rins.

Amêndoa: Possui grande quantidade de fibras, zinco e ômega-3. É a campeã em vitamina E, prevenindo o organismo contra toxinas e efeitos nocivos da poluição. É uma excelente opção de lanche, embora seu consumo deva ser controlado, já que é calórico.

Avelã: É a fruta seca mais rica em cálcio, nutriente essencial para manter os dentes fortes e prevenir a osteoporose. Possui, ainda, vitaminas C e B-1, que ajudam as células a produzirem energia por meio de carboidrato.

Castanha de caju: Essa fruta é rica em carboidratos e proteínas. Possui ferro, cálcio, fósforo, sódio e inúmeros tipos de aminoácidos, inclusive o argimino, que se converte em óxido nítrico, alargando as artérias, diminuindo a pressão sanguínea e auxiliando no controle da hipertensão. Também é formada por fitoquímicos e fitoesteróis, elementos anticancerígenos. É abundante em fibras e em gordura monossaturada, que ajuda no aumento dos níveis de HDL, o bom colesterol.

Castanha do Pará: É considerado um alimento extremamente nutritivo, devido a sua elevada quantidade de proteínas. Por conta de seu grande teor de vitamina E e de selênio, é também considerado o mais rico alimento em substâncias antioxidantes, importantes no combate aos radicais livres, que danificam as células, causam doenças e aceleram o envelhecimento. Apenas uma castanha do Pará por dia fornece a quantidade de selênio que o corpo necessita.

Damasco: Esse tipo de fruta seca é rico em vitaminas A e B, além de conter uma grande quantidade de ferro, fundamental no transporte de oxigênio para as células. Contêm poucas calorias, não têm gordura e é altamente nutritivo.

Noz: Abundante em ômega-3, a gordura que protege contra doenças cardiovasculares, esse tipo de fruta seca possui vários minerais, além da arginina, um aminoácido fundamental para a circulação do sangue e ao sistema imunológico. O alimento possui outros nutrientes, como a vitamina E, que auxilia na prevenção de doenças como o Mal de Alzheimer, e a vitamina B-6, que atua também na produção de glóbulos vermelhos.

Pistache: Possui como nutrientes cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, selênio e vitaminas A, B-1 e B-6, esta última fundamental para a produção de hormônios e ao bom funcionamento cerebral. O produto também é rico em fibra e em gordura monoinsaturada, que ajuda no aumento dos níveis do bom colesterol. O pistache tem, também, elementos que ajudam as células a produzir energia e que atuam na produção de hemoglobina, que transporta oxigênio ao sangue, além de auxiliar na reparação e cicatrização de feridas, por conta do zinco presente na fruta.

Tâmara: Também é considerada uma opção muito energética, devido ao alto conteúdo de hidratos de carbono simples e complexos nela presentes. É rica em ferro, potássio, cobre, magnésio e cálcio. Possui açúcares complexos, que são metabolizados pelo organismo de forma demorada. Isso é vantajoso para quem precisa de energia por um longo período de tempo. Vitaminas A, B e C também completam a constituição da fruta. A tâmara é aconselhada para quem sofre de alterações hepáticas e de anemia. Atua também como suave laxante Ajuda, ainda, na prevenção de gripes, viroses e outros tipos de infecções nos aparelhos respiratório e urinário.


quinta-feira, dezembro 01, 2011

COMO EVITAR O GANHO DE PESO COM OS ALIMENTOS DE BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO.


Como sabemos um dos pilares da medicina antienvelhecimento é a reeducação alimentar através da dieta em zona metabólica, onde controlamos os níveis de insulina através de alimentos de baixo índice glicêmico e usamos com mais freqüência as gorduras, principalmente as do bem (poliinsaturadas, insaturadas e triglicerídes de cadeia média).

Neste post falaremos dos alimentos de baixo índice glicêmico e como  evitar a obesidade.



Índice glicêmico pode ser definido como o potencial que cada alimento contendo carboidratos tem em elevar a glicemia (açúcar no sangue).
Quanto maior a quantidade açúcar despejada no sangue maior o índice glicêmico do alimento e maior será a liberação de insulina, hormônio que tem a função de metabolizar este açúcar.
 A insulina em níveis altos é um hormônio anabólico que forma gordura e músculos.

Entenda a sequencia de eventos:

1-ALIMENTO COM ALTO I.G
2-AUMENTO DE INSULINA
3-AUMENTO DE PESO
4-RESISTÊNCIA A INSULINA
5-OBESIDADE
6-DIABETES TIPO 2
7 INFARTO – AVC – IMPOTÊNCIA


Entenda melhor:
A insulina é produzida pelo pâncreas para reduzir o nível de glicose no sangue. Assim, quando um batalhão de açúcar invade a sua corrente sanguínea, após ingerir um pão francês, por exemplo, a insulina entra em cena como o policial que vai capturar esses marginais e pôr ordem no local.

O que não puder ser despachado para os músculos e para o fígado para ser transformado em energia (glicogênio), ou aproveitado pelo corpo, é aprisionado na forma de gordura. E, uma vez que a insulina está presente, dificilmente ela liberará esse estoque para ser convertido em energia.

O gerenciamento desse hormônio é uma das formas mais eficazes de perder peso. Quanto mais o seu corpo produzir insulina, mais o seu organismo ficará resistente a emagrecer.
E qual a melhor maneira de controlar a insulina? Não é difícil adivinhar: cortar a ingestão de açúcar, pão francês, massas, doces, batata comum e arroz branco. Simples não?


Além disso, variações intensas nos níveis de insulina estimulam o apetite já que que estes alimentos fornecem ao nosso cérebro a substância que ele mais gosta de mão beijada: o açúcar.

Lembrete: todos os alimentos contendo carboidratos se transformam em açúcar no final do processo metabólico

Alimentos de alto índice glicêmicos são necessários em momentos de aumento de demanda por energia como antes, durante ou pós alguma atividade física intensa e em hipoglicemias.

Mas em atividades físicas, recomendamos o uso destes alimentos principalmente depois da atividade, mas de preferência as frutas ou suco de frutas como o de melancia e laranja.

Em outras situações que não necessitam de tanta energia o excesso de glicose se transforma em gordura através de insulina, podendo aumentar os triglicérides, causar obesidade e levar ao Diabetes tipo 2, como descrito acima

Os alimentos com baixo índice glicêmico, em suma, são ricos em FIBRAS e estas diminuem a absorção de glicose não elevando excessivamente o seu nível sanguíneo.
Além disso, as fibras ajudam a diminuir a absorção de colesterol dos alimentos e aumenta o bolo fecal forçando o organismo a gastar mais energia para a digestão.




Resumindo os benefícios dos alimentos de baixo índice glicêmico:

• Reduzem o apetite
• Estimulam a queima de gordura corporal
• Aumentam o metabolismo e melhoram o transito intestinal
• Aumentam o HDL
• Diminuem as triglicérides
• Diminuem a resistência a insulina ou pré diabetes na qual a insulina torna se ineficaz levando a hipertensão, aterosclerose (artérias entupidas), doenças cardiovasculares (infartos do miocárdio e AVC) E Alzheimer


Para sabermos qual o índice glicêmico de cada alimento foi criada uma classificação – veja abaixo

O alimento referencia é o açúcar simples que tem índice = 100

Alimentos com IG baixo: abaixo de 55
Alimentos com IG intermediário: entre 55 – 70
Alimentos com IG alto: mais de 70




Refrigerantes....................68
Suco de maça...................46
Suco de laranja.................40
Abacaxi ...........................66
Banana.............................55
Cereja..............................22
Damasco desidratado.......31
Maçã............................... 38
Melancia..........................108
Laranja.............................44
Passas...............................64
Tâmara desidratada.........103
Cenoura cozida...............44
Uva..................................46
Amendoim......................12
Barra de chocolate..........49
Batata frita......................75
Bolo simples....................67
Pipoca.............................55
Sorvete............................61
Leite desnatado..............32
Iogurte sem gordura com açúcar de frutas..........33
Iogurte sem gordura sem açúcar de frutas...........14
Batata inglesa cozida......63
Beterraba........................64
Milho enlatado................55
Bagel...............................72
Baguete francesa.............95
Biscoito tipo waffer.........77
Bolacha de água..............78
Croissant..........................67
Pão branco tipo Frances..70
Pão integral.....................60
Pão de levedo.................57
All brain..........................51
Aveia..............................55
Corn Flakes....................84
Farelo de aveia..............74
Mel................................58
Mingau de aveia............49
Musli.............................56
Arroz arbóreo................44
Arroz branco.................87
Arroz integral............... 55
Feijão cozido................48
Feijão de lima...............32
Feijão manteiga............31
Feijão mulatinho..........27
Feijão de soja...............18
Grão de bico enlatado..42
Lentilha........................30




Alguns  alimentos  e seu teores  de fibras:





Verduras e Legumes


1 prato de espinafre 18,50 g
300 g de alho-poró 8,93 g
1 prato de brócolis 8,00 g
1 prato de cenouras 5,60 g
1 prato de couve-bruxelas 5,60 g
1 prato de repolho 5,40 g
1 prato de acelga 5,30 g
1 alcachofra 5,00 g
1 prato de couve 4,60 g


Cereais


1 lata pequena de milho 8,50 g
60 g de massas integrais 5,40 g
60 g de Muslim 4,40 g
50 g de pão integral 4,20 g
60 g de arroz integral 2,00 g
1 colher de café de farelo de trigo 2,00 g
40 g de flocos de aveia 2,80 g
60 g de massas normais 2,00 g
50 g de baguete 1,30 g
60 g de arroz branco 0,80 g


Grãos


1 prato de feijão 7,60 g
1 prato de ervilha seca 6,90 g
1 prato de grão-de-bico 6,80 g
1 prato de lentilhas 3,50 g


Frutas


50 g de figos secos 9,10 g
100 g de framboesas 7,40 g
50 g de tâmaras 4,30 g
10 g de damasco seco 4,00 g
40 g de avelãs 3,60 g
1 fatia de abacaxi 3,60 g
1 abacate 3,30 g
40 g de azeitonas pretas 3,20 g
100 g de morangos 3,10 g
1 maçã (com casca) 3,00 g
150 g de ameixas 3,00 g

domingo, agosto 21, 2011

O STRESS E SUAS CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS E HORMONAIS


O Cortisol e o Stress


O Estresse e suas  conquêncidas devastadoras  físicas e hormonais:
Segundo o Wikipédia o estresse (português brasileiro) ou stresse (português europeu) pode ser definido como  a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo  superar determinadas exigências do meio-ambiente e  o desgaste físico e mental causado por esse processo.

Veja os tipos de stress a que estamos sujeitos:

1. Acontecimentos biográficos críticos :são acontecimentos  localizáveis no tempo e no espaço,que exigem uma reestruturação profunda da situação de vida e provocam reações afetivo-emocionais de longa duração. Esse acontecimentos podem ser positivos e negativos.Exemplos são casamento, nascimento de um filho, morte súbita de uma pessoa, acidente, etc.
2. Estressores traumáticos: são um tipo especial de acontecimentos biográficos críticos que possuem uma intensidade muito grande e que ultrapassam a capacidade adaptativa do indivíduo Exemplo: sequestro.
3. Estressores cotidianos: são acontecimentos desgastantes do dia-a-dia, que interferem no bem-estar do indivíduo e que veem essas experiencias como ameaçadoras, magoantes, frustrantes ou como perdas. Exemplos são problemas com o peso ou com a aparência, problemas de saúde de parentes próximos que exigem cuidados, aborrecimentos com acontecimentos diários (cuidados com a casa, aumento de preços, preocupações financeiras, etc.)
4. Estressores crônicos: são  situações ou condições que se extendem por um período relativamente longo e trazem consigo experiências repetidas e crônicas de estresse (exemplos: excesso de trabalho, desemprego, etc.) e  situações pontuais (ou seja com começo e fim definidos) que trazem consigo consequências duradouras (Exemplo: estresse causado por problemas decorrentes do divórcio).

   Toda ação merece uma reação

A forma como cada indivíduo reaje externamente a situações estressantes é determinada quando ainda estamos  na barriga de nossas mães. Ao longo da vida percebemos que reagir de forma adequada a um evento estressante é imprescindível para a sobrevivência e mais ainda para a convivência harmoniosa. Algumas pessoas reagem de forma mais intensa por simplesmente serem desta forma, e daí, caso queiram ajuda, a melhor solução seria a psicoterapia.Já outras, com o passar dos anos,vão se tornando intolerantes ao stress e isto acaba prejudicando seu relacionamentos familiares, sociais, amorosos e até no trabalho.
Muitas  vezes, essa transformação  é consequência  de eventos estressores  crônicos, mas nada impede que um evento agudo de forte  intensidade leve a isso ( estressor trumático).
Uma coisa é fato, quanto mais velho, menor a tolerância ao stress, pelo menos para a maioria.
A forma com nosso organismo  reage quimicamente também é  individual,  mas apenas na intensidade e na duração de cada fase. A sequência de eventos hormonais que ocorre em nosso  organismo  é similar na maioria das vezes.

Reação de alarme: a glândula hipófise secreta maior quantidade do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que age sobre as glândulas supra-renais. Estas passam a secretar mais hormônios glicocorticóides, como o cortisol. Este por sua vez inibe a síntese proteica e aumenta a quebra de proteínas nos músculos, ossos e nos tecidos linfáticos. Todo esse processo provoca um aumento do nível de aminoácidos no sangue, que servem ao fígado para a produção de glicose, aumentando assim o nível de açúcar no sangue.Essa fase é denominada Fadiga Adrenal Aguda. Veja  logo abaixo seus sinais e sintomas.

 Estágio de resistência: é o começo  da falência parcial da supra renal.Muitas vezes os níveis de cortisol  estão normais mas o indivíduo já é apresenta sintomas de Fadiga Crônica, é uma fase de transição .

Estágio de esgotamento: não cessando a fonte de estresse, as glândulas supra-renais se esgotam parcialmente e passam a produzir menos cortisol do que deveriam. Denomina -se  Fadiga Adrenal Crônica.
Esta sequência  leva a um desequilíbrio  hormonal que muitas vezes fica difícil  o tratamento  apenas com  psicoterapia, exercicíos, alimentação adequada e descanso.


Como perceberam, idosos, adultos, jovens e criança estão  sujeitos a eventos estressantes e merecem se reequilibrar hormonalmente independente da idade que estiverem.

O estresse e suas consequências no organismo:

Essse desbalanço ou desequilíbrio hormonal causado pelo estresse se assemelha muito  com o que ocorre durante o envelhecimento: excesso de hormônio catabólico e diminuição de hormônio anabólico.
1.Ex. de hormônio anabólico (forma massa magra): DHEA
2.Ex. de hormônio catabólico (destrói massa magra): CORTISOL

As situações supra citadas  num primeiro  momento  elevam os níveis de cortisol e diminuem os níveis de DHEA .


Esse desbalanço favorece ansiedade, depressão, cansaço mental e físico além de outros citados mais abaixo.
Primeira  fase:  Fadiga Adrenal Aguda (cortisol em níveis altos) e Adrenopausa (DHEA em níveis baixos).

Sinais e sintomas clássicos destas fadigas:
  • Indivíduo agitado (estressado), atolado de trabalho e sem tempo para nada
  • Variações importantes dos níveis de energia
  • Sedentário ou matriculado em uma academia, porém não a frequenta
  • Ganhando massa de gordura e perdendo massa magra
  • Desejo sexual cada vez pior
  • Memória e raciocínio horríveis
  • Mais susceptível a infecções
  • Apetite cada vez mais voraz
  • Poucos momentos de lazer
A manutenção do estresse e o próprio envelhecimento reduzem a capacidade de responder ao stress o que intensifica o processo de envelhecimento, acelerando de forma brutal o catabolismo (diminuição de massa magra).

Nesta segunda etapa o nível de cortisol diminui também (funciona com se glândula adrenal se cansasse de liberar cortisol).

Segunda fase :Fadiga Adrenal Crônica (cortisol baixo).

Sintomas clássicos desta fadiga: (além da maioria dos supracitados)
  • Intolerância ao stress com irritabilidade desproporcional ao ocorrido
  • Cansaço matinal e no fim da tarde com aumento da disposição no período da noite
  • Dificuldade de acordar pela manha
  • Se sentem bem por volta das 10:00 h apenas depois de uma bela xícara de café
  • Pico de energia no período noturno – se define como “da noite”
  • Bebem café o dia inteiro para se sentirem energizados
  • Inflamações de repetição e alergias antes inexistentes
  • Compulsão por alimentos salgados e gordurosos
Entenda mais sobre esta  fadiga consultando o site  do Dr. James Wison, especialista no assunto: http://www.adrenalfatigue.org/

segunda-feira, julho 18, 2011

DESVENDANDO A TPM - TENSÃO PRÉ MENSTRUAL

TPM - TENSÃO   PRÉ MENSTRUAL

Síndrome da tensão pré-menstrual (TPM) é, de longe, a queixa mais comum entre mulheres que ainda não chegaram à menopausa. Estima-se que a TPM ocorra de forma severa em 2,5 a 5 por cento, e de forma mais branda em cerca de 33 por cento das mulheres. A TPM foi descrita pela primeira vez em 1931 como "um estado de tensão insuportável", uma descrição que pode ser bem entendida pela maioria das mulheres. Algumas já têm TPM a partir da época em que começam a menstruar, mas para a maioria o problema se inicia em meados dos 30 anos de idade e vai ficando cada vez pior como o passar do tempo.
Embora seja possível enumerar dezenas de sintomas para a TPM, os mais comuns são Inchaço,
  • Retenção de líquidos (com conseqüente aumento de peso),
  • Seios doloridos e com granulosidades,
  • Dores de cabeça,
  • Cólicas,
  • Fadiga,
  • Irritabilidade,
  • Flutuações no estado de humor e ansiedade.

Em mulheres com TPM violenta, a irritabilidade e as mudanças de humor podem transformar-se em verdadeiras explosões de cólera e raiva.


 Por definição, os sintomas da TPM ocorrem nas duas semanas que precedem a menstruação, mas às vezes podem continuar por alguns dias durante o período menstrual.

 Mas a TPM é um problema composto de muitos fatores, que precisam ser tratados tanto no nível físico quanto no âmbito emocional.

A mais provável causa de TPM é uma deficiência de progesterona (predominância estrogênica), pois muitos sintomas da TPM são correlatos aos sintomas da predominância estrogênica - principalmente a retenção de líquidos, seios inchados, dores de cabeça, alterações no humor, perda da libido e padrões insatisfatórios de sono.

Essa progesterona que deveria subir na segunda metade do ciclo menstrual, não sobe e os estrogênios acabam predominando nesta fase, e levando a todos os sintomas descritos

Então porque não repor progesterona?

Portanto a causa da TPM é orgânica e tem uma causa base. Porque então não tratar a causa base ao contrário de usar antidepressivos e tranquilizantes

O CORTISOL :
Outro fator importante é que o estresse está quase sempre presente na TPM. O estresse eleva os níveis de cortisol, o qual impede que a progesterona chegue aos seus receptores.
Com a modulação hormonal bioidêntica e o controle do stress conseguimos manusear estes altos níveis de cortisol e tratar a TPM.

Níveis normais de progesterona não significam que a suplementação não seja necessária.

É bom frisar que um exame de sangue hormonal não retrata com exatidão o que está ocorrendo na vida daquela mulher. O que ela sente nesta desagradável fase tem que ser muito mais valorizado do que um exame de sangue.
Nós médicos devemos tratar pacientes e não uma folha de exames, e infelizmente muitos médicos estão esquecendo-se de fazer isto

Tem um famoso bordão da clínica médica que cabe muito bem aqui: “A clínica é soberana”

Talvez esta situação esteja ocorrendo porque os convênios médicos obrigaram alguns médicos atender com tanta rapidez que muitas vezes não tem como conversar com o paciente o tempo necessário. Assim fica muito mais fácil ele olhar para um laudo de exames e tratar ou não tratar.

 Habitualmente as pessoas dos meios urbanos tem o equilíbrio hormonal prejudicado por um conjunto de fatores:
1. Agentes do meio ambiente: o mundo moderno colocou em contato com as pessoas uma quantia incerta de substâncias que se comportam como hormônios fracos, denominados de xenoestrogênios. A maioria dessas substâncias vem de produtos derivados da indústria petroquímica. Os plásticos ocupam o primeiro lugar nessa lista pela continuidade de nossa exposição a eles. Também são importantes os pesticidas e  agrotóxicos em geral.
2. Hormônios utilizados na criação de animais, especialmente o gado confinado e as aves de granja de escala industrial.
3. Utilização de substâncias estrogênicas para fins médicos,  pílulas anticoncepcionais e medicamentos de reposição hormonal à base de etinil estradiol e assemelhados.
4. O stress pode induzir a uma série de problemas hormonais, uma vez que o cortisol é um hormônio que faz parte de rede de transformação dos hormônios esteróides.
5. Equívocos alimentares, principalmente o uso de açúcar, farináceos não integrais, e os carboidratos de modo geral.
6. Fito estrogênios impróprios para o consumo humano, principalmente as isoflavonas da soja, naqueles derivados não fermentados, ou seja: aqueles mais utilizados na sociedade de consumo, leite de soja, fórmulas infantis com soja, lecitina de soja, carne de soja etc... (o processo de fermentação transforma a genisitina em genisteína, além de reduzir a ação dos anti-nutrientes ácido fítico e inibidores da tripsina - exemplos: tofu e missô)

Interferência na saúde da mulher:

·    Síndrome de ovários policísticos - onde temos um conjunto de sintomas relacionados à ausência de ciclos ovulatórios, acnes e espinhas, principalmente na face, cólicas no fluxo menstrual entre outros sintomas.
Tratamento: progestererona biodentica trandérmica
·   Síndrome dos transtornos relacionados com o fluxo menstrual -  a denominação TPM é demasiadamente imprecisa e não deveria ser utilizada, pois leva a um entendimento equivocado e perverso de que a menstruação é a causa de problemas na saúde feminina. Na verdade a menstruação é apenas um marco do processo fisiológico natural. Os sintomas ao redor do fluxo são originados de um processo de desequilíbrio de forças hormonais que favorecem às oscilações de humor, dores de cabeça, cólicas etc.
Tratamento: progestererona biodentica trandérmica

·    Miomas - o crescimento anormal de massas de tecidos muscular no corpo do útero, que geralmente se manifesta em torno de dez anos antes do climatério, já é uma expressão da predominância estrogênica que precisa ser reparada a tempo de evitar problemas potencialmente mais graves.

Tratamento: progestererona biodentica trandérmica

·   Endometriose - é um quadro de intenso desconforto abdominal, originado pela presença de ilhotas de mucosa do endométrio (a camada interna do útero) junto a porções internas do abdômen, muitas vezes presas aos ovários, trompas, e no peritônio (membrana que cobre todos os órgãos do abdômen). É causa comum de infertilidade, e está cada vez mais comum.
Tratamento: progestererona biodentica trandérmica

·   Câncer - o câncer de mama é o pior de todos os quadros possíveis de um desequilíbrio hormonal do tipo predominância estrogênico. Os estudos mais sérios acusam o estradiol e seus assemelhados industriais (etinil estradiol, o mais comum) como o grande causador de câncer de mama, e também de endométrio
Tratamento preventivo: progestererona biodentica trandérmica


Um dos equívocos dos médicos que tentam tratar a TPM com progesterona é pensar que progestina sintética é a mesma coisa que progesterona. Dar progestinas a uma mulher com TPM é o mesmo que jogar gasolina no fogo - para a maioria das mulheres, isso só vai tornar os sintomas dramaticamente piores.

 
A questão do estresseA PROLACTINA
Além do cortisol o estresse também eleva o nível de um hormônio chamado prolactina, que é mais conhecido por ser o hormônio que estimula a produção de leite nos seios. Altos níveis de prolactina reduzem a produção de progesterona, que por sua vez estimula altos níveis de prolactina. Um bom exemplo do ciclo de feedback prolactina-progesterona é uma mulher no último trimestre de gravidez, que produz cerca de 300 miligramas de progesterona por dia, via placenta. Quando ocorre o parto, a abrupta queda de progesterona sinaliza o corpo para elevar os níveis de prolactina, que estimula a produção de leite nos seios. Dessa forma, os altos níveis de prolactina suprimem a progesterona, e os baixos níveis de progesterona podem, por sua vez, estimular a síntese de prolactina.
Outros fatores que podem elevar os níveis de prolactina incluem o hipotireoidismo, herpes zoster, estrogênio, anticoncepcionais orais, além de uma variedade de medicamentos, como o L-dopa, reserpina, as fenotiazinas (remédios antipsicóticos), os antidepressivos tricíclicos e, em menor escala, o medicamento anti-úlcera metoclopramida (Reglan), além de algumas drogas vendidas sem receita médica, como os bloqueadores de histamina usados no tratamento da azia, como a cimetidina (Tagamet) e a ranitidina (Zantac).
Você pode dar ao seu corpo toda a progesterona que ele precisa, mas se ela ainda estiver competindo com o cortisol e com a prolactina (em outras palavras, se você não gerenciar o estresse de forma mais eficaz), você ainda estará usando, pelo menos parcialmente, seu sistema reserva de energia. A progesterona pode propiciar um antídoto parcial aos altos níveis de cortisol e de prolactina (e os sintomas resultantes de TPM). Mas inevitavelmente você terá que trazer seu cortisol de volta ao normal.
 
 

O Que Fazer?

1. Corrigir a predominância estrogênica (excesso de estrógenos) através de um creme com progesterona natural.   

2. Corrigir os altos níveis  de cortisol  com exercícios moderados, atividades que causem bem estar 

3.Tomar diariamente suplementos multivitamínicos e multiminerais, contendo:
  • Zinco
  • Complexo B
  • Vitamina C 
  • Magnésio 
  • Vitamina E 
  • Omega 3 em altas doses por ser um potente anti inflamatório
  • Vitamina D em altas doses

4. Seguir uma dieta baseada em hortaliças e verduras orgânicas, frescas e ricas em
  Fibras, assim como frutas, nozes e cereais integrais.



5. Comer peixe duas vezes por semana.

6. Fazer um pouco de exercício físico diariamente.
 
O Que Evitar:

  •  Pílulas anticoncepcionais.
  • Terapia hormonal que use apenas estrogênio.
  • Açúcar e carboidratos refinados.
  • Gorduras hidrogenadas (margarinas) ou gorduras e óleos insaturados.
  • Carne de gado ou frango criados em regime de confinamento (preferir o tipo orgânico, livre de hormônios, antibióticos e pesticidas).
  • Todos os tipos de pesticidas.
  • O stress crônico


Nesse contexto, vale a pena comparar os efeitos fisiológicos do estrogênio e da progesterona: 

Efeitos do estrogênio
Efeitos da progesterona
cria um endométrio proliferativo
mantém um endométrio secretor
causa estimulação dos seios
protege contra o seio fibrocístico
aumenta a gordura corpórea
auxilia no uso da gordura como energia
retenção de sal e de líquidos
diurético natural
depressão e dores de cabeça
antidepressivo natural
interfere nos hormônios da tireóide
facilita a ação dos hormônios da tireóide
aumenta os coágulos no sangue
normaliza a coagulação sangüínea
diminui a libido
restaura a libido
enfraquece o controle do açúcar no sangue
normaliza os níveis de açúcar no sangue
perda de zinco de retenção de cobre
normaliza os níveis de zinco e de cobre
reduz o nível de oxigênio em todas as células
restaura a nível adequado o oxigênio celular
aumenta os riscos de câncer do endométrio
evita o câncer endométrico
aumenta riscos de câncer da mama
ajuda a prevenir o câncer da mama
restringe um pouco a função dos osteoclastos
estimula a construção óssea pelos osteoblastos
reduz o tônus vascular
restaura o tônus vascular normal
aumenta riscos de doença na vesícula biliar
necessária para a sobrevivência do embrião
aumenta o risco de doenças auto-imunes
precursora dos corticosteróides


Retirado do site: Mulherdeclasse.com




O lado emocional
Uma das razões porque freqüentemente a TPM não responde totalmente ao tratamento com hormônios naturais, suplementos vitamínicos e minerais, dieta adequada e exercícios físicos, é que existe nela um componente emocional, o qual possui um propósito subjacente e importante na vida da mulher.  

sexta-feira, junho 24, 2011

MENOPAUSA - PORQUÊ NÃO TRATAR?

MENOPAUSA

Há quatro décadas quando a expectativa de vida alcançava meros 60 anos, falar em menopausa era como anunciar o prenúncio da velhice e a proximidade ao término da existência.


Nos dias atuais, é IMPENSÁVEL  qualquer similaridade, sendo um dos maiores problemas de saúde pública .

Mulheres que cuidam da sua saúde se alimentando adequadamente, praticando atividades físicas, não fumando, controlando o stress e indo a médicos regularmente provavelmente viverão até no mínimo 90 anos, se não mais.

Assim, abdicar dos hormônios produzidos pelos ovários, por quase 40 anos é da mesma forma IMPENSÁVEL.





SIGNIFICADO  DA PALAVRA MENOPAUSA:

Palavra criada em 1816 para designar as interrupções das menstruações que ocorre em conseqüência da falência ovariana fisiológica. Pode ser determinada cronologicamente pela ausência de menstruação por pelo menos 1 ano.

Climatério (do grego Klimakter) = ponto CRÍTICO DA VIDA: é o período imediatamente antes da menopausa e os anos posteriores.

Realidade Brasileira:

·         Mais de 45 milhões de mulheres no climatério.
·         Mas de 22 milhões de mulheres na menopausa.
·         Menos de 10% fazes reposição hormonal.
·         80% abandonam o tratamento em 6 meses.


CONTRA INDICAÇÕES  NO TRATAMENTO : (1)

  • Cancer de mama  e endométrio ativo
  • Cancer de mama tratado a menos de 5 anos (pacientes curadas a mais de 5 anos e sem sinal de metástases podem ser tratadas)
  • Sangramento uterino de causa não dignosticada.
  • Doença hepática aguda e severa.
  • Doença tromboembólica aguda.
  • Cancer hormônio dependente em atividade.
  • Pacientes que tiveram cancer de endométrio estágio 1 e foram histerectomizadas ( retirado do útero) podem  ser tratadas.
  • História familiar de cancer de mama não contra indica tratamento.Em um estudo norte americano a taxa de mortalidade foi menor nas pacientes que tinham histórico familiar de cancer de mama  e fizeram  terapia de reposição hormonal.

 (1)  TEXTOS RETIRADO DOS LIVROS – ENDOCRINOLOGIA- GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL  E HOSPITALAR DA UNIFESP – EPM – PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009 , página  295; ENDOCRINOLOGIA CLÍNICA -LÚCIO VILAR - QUARTA EDIÇÃ- PÁGIBA 577

Uma brilhante conclusão: se 67 milhões de mulheres estão no climatério - menopausa e apenas 10 % está sob tratamento ,  quase 60 milhões estão sem tratamento, concordam?
Será que temos então, 60 milhões de mulheres com  as contra indicações citadas acima?
Tenho certeza que não.
Portanto, porquê não tratar???


Um pouco de fisiologia:

A partir da puberdade a orquestra ovariana feminina é regida por dois hormônios da hipófise, FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). Ambos de maneira  coordenada vão até os ovários  estimulando – os a produzirem estrogênios e progesterona.

LEMBRETE: Estrogênio é uma classe de hormônio e não um hormônio.
Os estrogênios humanos são: estradiol, estriol e estrona.


Entenda o que ocorre no ciclo menstrual antes do climatério/menopausa:



Esses hormônios ditam inúmeras funções ao longo da vida:


  • Características femininas ao corpo como cintura menor que o quadril (corpo em violão), voz fina, seios e pele aveludada.
  • Desenvolvimento de órgãos sexuais internos e externos ex. útero, trompas e vagina.
  • Ciclos menstruais/ovulação, permitindo as mulheres essa dádiva da vida chamada gestação.
  • Formação de tecido ósseo.
  • Aumentam o metabolismo.
  • Aumentam o depósito de proteínas favorecendo o ganho de massa magra.
  • Depósito de gorduras em locais como glúteos, mamas e coxas o que muitas vezes caracteriza um corpo feminino.
  • Proteção cardiovascular.

Sistema reprodutor  feminino:






SINTOMAS DO CLIMATÉRIO:

  • Alterações no sono
  • Ondas de calor - FOGACHOS
  • Flacidez mamária
  • Cansaço
  • Dor durante o ato sexual - dispareunia
  • Alterações psíquicas como tristeza e ansiedade
  • Aumento de peso
  • Diminuição do desejo sexual
  • Diminuição da vaidade e da auto-estima
  • Queda importante na qualidade de vida



DOENÇAS DA MENOPAUSA

  • Osteoporose
  • Hipertensão arterial
  • Resistência a insulina - Diabetes Melitus
  • Obesidade
  • Cardiopatias
  • Alzheimer
  • Dislipidemia - aumento de colesterol ruim, LDL, e diminuição do bom colesterol, HDL.
  • Depressão e outros transtornos psíquicos
  • Tromboses
  • Câncer



Para médicos:

Mecanismo de proteção cardiovascular:

  • Aumenta o oxido nítrico
  • Aumenta PGI2
  • Reduz a endotelina
  • Reduz tromboxano A2
  • Reduz a atividade plaquetária
  • Reduz citocinas pró inflamatórias
  • Diminui a resistência a insulina
  • Pode exercer efeito hipotensor


Entenda porquê existe essa associação entre  terapia de reposição hormonal na  menopausa e cãncer de mama ,e tire suas próprias conclusões:

Em 1994, um estudo conduzido pelo National Institutes of Health chamado Women’s Health Initiative (WHI) teve inicio com o objetivo de demonstrar que Premarin (R) e Provera (R) poderiam além de melhorar os sintomas da menopausa, poderiam proteger as mulheres de problemas cardiovasculares, osteoporose e câncer.

Este estudo estigmatizou a terapia de reposição hormonal em mulheres, pois neste estudo as participantes tiveram:

  • Aumento de 26 % na incidência de câncer de mama.
  • Aumento de 41% de AVC.
  • Aumento de 22% de doenças coronarianas.

Apesar disto  o estudo teve alguns pontos positivos:

  • Diminuição de 37 % de câncer de colon.
  • Redução de 33% de fratura de quadril.
  • Redução de 24 % em incidência geral de fraturas.

Por ignorância ou por simplesmente desconhecer a fisiologia humana os idealizadores do citado estudo citado utilizaram hormônios retirados de urina de égua prenha (ainda utilizados nos dias de hoje) com o nome fantasia de:

PREMARIN(R) = PREgnant, MARe, uriNE, o qual é composto de 38 estrógenos conjugados dos quais só se conhece a ação de cinco:

  • Estrona (tem ação cancerígena)
  • Sulfato de equilina em sódica (inexiste em humanos)
  • 17 alfa dihidroequilina ( inexiste em humanos)
  • 17 alfa estradiol ( inexiste em humanos)
  • 17 beta dihidroequilina ( inexiste em humanos)

 Outro hormônio utilizado foi o progestogênio acetato de medroxiprogesterona (PROVERA(R)): é diferente de progesterona; tem ação anti progesterona

Entenda melhor:

Atualmente a distinção entre progesterona bioidêntica/natural e a forma sintética Progestogênio (acetato de medroxiprogesterona) ainda se mantém bastante polêmica e não compreendida. Progesterona é utilizada por especialistas em fertilização para proteger a gestação, enquanto medroxyprogesterone (Provera (R)) é utilizado em pílulas do dia seguinte e anticoncepcionais para IMPEDIR a gestação. PORTANTO, SUAS AÇÕES SÃO COMPLETAMENTE  DIFERENTES.



UM ADENDO  AO CONHECIMENTO - 1:

O acetato de medroxiprogesterona, progestágeno mais utilizado na THM (terapia de reposição hormonal) durante muitos anos, tem ação glicocorticóide, promovendo retenção hídrica e ganho de peso além ANTAGONIZAR os benefícios cardiovasculares dos estrogênios. Foi o progestágeno utilizado nos grandes estudos prospectivos sobre THM, que mostraram aumento na incidência de coronariopatia, de acidente vascular cerebral, de tromboembolismo venoso, e câncer de mama no grupo em uso de reposição hormonal
TEXTO RETIRADO DO LIVRO ENDOCRINOLOGIA CLÍNICO – QUARTA EDIÇÃO – LÚCIO VILAR página 575 –



VOLTANDO,

Além disso, o estudo foi feito com mulheres que já tinham anos de menopausa. Neste período tais mulheres ficam apenas sob ação da ESTRONA que é produzida na supra-renal e tem ação cancerígena.

Antes da menopausa o estradiol, o estriol e a progesterona produzidos pelos ovários protegem as mamas contra a ação de estrona

Não é para menos que tivemos um aumento de câncer de mama. Aliás, acho que ficaria surpreso se não acontecesse nada.



CONCLUSÕES  SOBRE OS  ERROS  METODOLÓGICOS QUE ESTIGMATIZARAM A TERAPIA DE REPOSIÇÀO HORMONAL EM MULHERES:

1. Estrógeno  errado
2. Progesterona errada
3. Via errada
4. Mulheres erradas

A terapia de reposição hormonal para tratar os sintomas e doenças da menopausa é uma questão bastante polêmica que pode, muitas vezes por falta de compreensão, impedir que pacientes recebam tratamentos seguros e eficazes.
Após o término do WHI, de um dia para outro os médicos tiraram essas medicações de milhões de mulheres.

Muitas começaram a se sentir muito mal com a retirada abrupta das medicações, porém os médicos foram taxativos e passaram a prescrever anticoncepcionais e antidepressivos.
Um ano após o ocorrido, o American College of Obstetrics and Gynecology criou guidelines orientando os médicos a prescreverem as mesmas drogas, porém em doses mais baixas e por períodos mais curtos. Porém, e essa é a grande questão, a segurança dessa “opção de baixa dose” NUNCA foi comprovada cientificamente.
.

Enquanto isso muitos médicos ignoraram os efeitos do  ESTRADIOL e da PROGESTERONA “bioidêntica”, que é formulada para ser idêntica a molécula produzida pelo corpo humano.

Há 25 anos se iniciaram as  pesquisas cientificas nos EUA e Europa que demonstram que hormônios bioidenticos, estradiol e progesterona micronizada, são iguais ou mais eficazes que os sintéticos e mais seguros. Porém a medicina tradicional “enfiou” a cabeça debaixo da terra e recusa reconhecer esses estudos seriamente.
Enquanto na Europa os hormônios bioidênticos são usados há muito tempo, nos Estados Unidos apenas em 1998 algumas empresas farmacêuticas receberam aprovação do FDA.

Infelizmente as empresas farmacêuticas controlam ainda o que é passado para os médicos que em sua maioria nunca aprenderam sobre hormônios bioidênticos.
.
A classe médica deve parar de atender os desejos da indústria farmacêutica e começar a atender com mais prioridade os interesses das suas pacientes, e isso envolve prescrever hormônios bioidênticos, pois isso irá levar a mulheres mais saudáveis, felizes e no longo prazo irá diminuir os custos com saúde.




UM ADENDO  AO CONHECIMENTO - 2:

 Tanto os estrogênios sintéticos como os naturais tem se mostrado eficazes nas preservação da massa óssea e na melhora da sintomatologia. Entretanto, na terapia de reposição hormonal do climatério e na menopausa os naturais são mais indicados ( Lindsay ET AL .,1997)”
TEXTO RETIRADO DO LIVRO – ENDOCRINOLOGIA- GUIAS DE MEDICINA AMBULATORIAL  E HOSPITALAR DA UNIFESP – EPM – PRIMEIRA EDIÇÃO – 2009


Modo de usar  os hormônios  bioidenticos ovarianos:

  • Creme ou gel de absorção transdérmica ( pele pele )  com biolipídeo de alta absorção contendo estradiol  e estriol  nas proporções adequadas.

  • Creme ou gel de absorção transdérmica ( pele pele )  com biolipídeo de alta absorção contendo pregesterona.



Por que preferimos a via transdérmica?

Hormônios ovarianos por via oral :

1- Aumentam a pressão arterial já que aumentam o angiotensinogenio.
2-   Aumentam os triglicérides pela passagem hepatica.
3-   Aumentam a estrona – hormônio cancerígeno.
4-   Reduzem os níveis de testosterona endógena.
5- Aumentam o risco de trombose pela primeira passagem hepática já que diminui antitrombina 3.
6-  Causam toxidade hepática.
7-  Tem pouca ou nenhuma similaridade fisiológica.
8-  Elevada flutuação sanguinea.
9- Reduz os níveis de serotonina e triptofano, substancias relacionadas ao prazer e bem estar.10- Aumenta o risco de cálculo ne vesícula



QUEM SÃO OS VERDADEIROS  VILÕES DO CANCER DE MAMA:

  • Xenoestrogênios: grupo  com mais de 50 substancias químicas , que imitam as ações de estrógenos com alto alto tempo de retenção no organismo. Se ligam de forma ávida aos receptores estrogênicos impedindo a ligação do hormonio endógeno. Estão presentes em plásticos, cosméticos de beleza, carnes, peixes, frangos e pesticidas
  • Obesidade
  • Álcool em excesso
  • Anticoncepcionais hormonais por longos períodos
  • Tabagismo
  • Estilo de vida
  • Predisposição genética
  • Menopausa


CONCLUINDO HORMÔNIO CERTO, NA DOSE CERTA, PELA VIA CERTA, NÃO CAUSA CANCER DE MAMA EM MULHERES , AO CONTRÁRIO, PREVINE.




Assista  a entrevista com Dr. Italo Rachid  no programa da Olga Bongiovani falando sobre menopausa:






Estudo mostra que biodênticos não aumentam a chance de cancer de mama